Diário de um Banana, de Jeff Kinney

Há meses que o livro Diário de um Banana, de Jeff Kinney estava na minha estante na prateleira de próximas leituras, mas nunca tomava coragem de pegar pra ler (outras prioridades literárias). Só que semana passada decidi pegar para ler e foi de uma vez. Li o livro em no máximo 3 horas (rapidinho, né).

É um livro que considero infanto-juvenil já que mostra a vida do menino Greg, que está no 6º ano do ensino fundamental. A história conta o dia a dia desse jovem de forma despretensiosa, já que não há uma narrativa com começo,  meio e fim. E sim, pequenos casos e encrencas que a personagem acaba enfrentando.

O humor é a grande estratégia do autor. O leitor se identifica muito com os personagens por que todos que leem o livro já passou, vai passar ou está passando por situações como aquelas que são bem comuns aos adolescentes hoje.

Publicado no Brasil pela Vergara e Riba Editoras, o livro se apresenta em capa dura e tem as folhas amarelinhas. A estrutura do livro é bem bacana. Dá para notar que abusaram bastante dos recursos gráficos pois mostra como se fosse um caderno com pauta e ainda utilizaram uma fonte no estilo manuscrito, para que a noção de “livro de memórias” seja entendida. Na capa fala que é um romance em quadrinhos, porém para mim tá mais para um livro ilustrado. E as ilustrações são peças chave no enredo, já que sem elas a ideia do livro não teria sentido.

A série Diário de um banana

Diário de um Banana acabou se tornando uma série com 7 livros publicados, além dos livros-extras. O segundo eu devo ler em breve, já que ambos exemplares são do irmão Lucas. Os outros devem demorar um pouquinho.

A série também já foi adaptada para o cinema e conta com 3 filmes lançados. O 3º filme, Diário de um Banana 3, está em cartaz nos cinemas de todo o país.

Recomendo o livro para todos. É uma ótima sugestão de leitura e presente para aquele “aborrecente” que não gosta muito de ler ou mesmo para crianças que estão aprendendo e se interessando pela leitura. Divertido, trágico e com linguagem super simples.

Epa, neném!!!